Terceiro Dia (11/06/2011)
Acordamos, tomamos um café bem agradável, montamos o equipamento e fomos visitar a igrejas próximas ao centro histórico, optamos por ir de carro até o centro, a após seguir o passeio a pé. Logo que estacionamos o carro, já apareceu um guia oferecendo os seus serviços, o Senhor Pedro Custódio, um negro de 60, muito simpático e com muita sabedoria do lugar, com mais de 41 anos de profissão, nos acompanhou por todo o roteiro da manhã.
Partimos para a primeira, a Igreja Nossa senhora do Carmo , do lado externo temos uma bela vista do centro histórico, logo que chegamos a Igreja batemos de frente com uma sessão de fotos com duas modelos usando trajes antigos, muito legal. Por dentro, mais exuberâncias, não tão carregada no ouro quanto a Pilar, mas com muitos detalhes interessantes, inclusive painéis feitos com azulejos vindos diretamente de Portugal, não consigo imaginar o trabalho que deve ter sido traze-los as três séculos atrás.
Ainda dentro da Igreja na parte do subsolo encontra-se o Museu de Arte Sacra, local onde é exposto o itens utilizados nas antigas liturgias, fontes, bem como moveis da época, novamente o que nos levantou a curiosidade foi o armário para guradar as batinas, ao qual o acesso ao cabideiro era necessário uma escada.
Próxima Igreja São Francisco de Assis, já visualizamos na entrada escultura fascinantes feitas por Alejadinho, com todos os detalhes e segredos que o mestre colocava em suas obras subversivas, olhos esbugalhados, mãos grossas, dedos unidos, pés virados. No interior mais esculturas impressionantes do Alejadinho e pinturas excepcionais do mestre Ataíde.
Após essa, mais lomba abaixo, o problema das lombas abaixo é que sabemos que de pois terá lomba acima, ah meu Deus, seguimo para a Igreja Nossa Senhora da Conceição, mas antes passamos numa joalheria para vermos como é feita a lapidação das pedras de topázio, muito legal, ficamos encantados com uma joia feita de Topázio Citrino, dito e feito nossa joia de 20 anos de casado e 24 anos de namoro foi adquirida ali (definição da pedra: Boa para desintoxicar o intestino. Amplia o pensamento, pode ser usado na meditação para rejuvenescer o físico e eliminar formas tóxicas de pensamentos. Tendências auto-destrutivas como o suicídio, são substituídas por autoconfiança. Aumenta o contato com o seu Eu superior e o alinhamento entre todos os corpos energéticos.Objetivo: cura, comunicação, consciência psíquica.)
Muitas fotos antes de chegar na Igreja, já dentro dela mais emoções, obras do expoente do Barroco, feitas pelo Pai do Alejadinho, sendo que também é onde se encontra a sepultura do mesmo, em frente ao primeiro altar a direita de que entra na igreja. Nesta igreja também está situado o Museu do Alejadinho, com inúmeras e imensuráveis obras, uma das que mais no chamou a atenção foi os quatro leões (com cara de macacos, pois resa alenda que o alejadinho não conhecia leões de verdade, somente macacos) que eram usados como suporte de mesas funerárias ou caixões. Outra área interessante do Museu foi onde é mostrado como era feito o trabalho de escultura e pintura na madeira, na época, muito show.
Voltamos para o Carro, pensam que foi moleza, não subimos tudo que descemos para vera as três igrejas. De carro rumamos para a Capela Nossa Senhora das Dores, ela fica longe do centro histórico, mas graças ao nosso guia conseguimos chegar, no meio do caminho mais fotos de vistas panorâmicas da cidade.
Chegando na Igreja novamente experiências impares, por fora super simples, mas por dentro incríveis trabalhos de escultura, e olha que a Igreja se localiza numa zona muito pobre, como deve ser a mais de séculos. Como disse tivemos muita sorte. O que mais chamou a atenção além da obras, foi a Chave da Igreja, e o Sino que fica ao lado e não em cima da igreja.
No Caminho de volta fomos, ao que eu diria, a experiência mais assustadora da viagem até agora, visitamos a Mina ......., um buraco sem fim, regado com historias da época da mineração pelos negros, fascinante mas claustrofóbico, não conseguimos finalizar o roteiro tivemos que sair antes da Mina, falta de ar e medo não sei do que ; )
Após essa aventura nada como um bom almoço mineiro, fomos a um dos mais caros restaurantes do centro histórico, nos deliciamos com um Feijão Tropeiro, regado a sucos e um excelente repertório de Jazz, com uma dupla americana, show ao vivo, valeu cada centavo.
Para encerrar o dia de visitas, fomo s ao Museu da Inconfidência, mais um banho de história, fascinante, lá estão enterrados os inconfidentes, vários repatriados. Deparamo-nos com os mais variados objetos, desde armas, selas até o boticão utilizado por Tiradentes. Quem vier a Ouro Preto não pode deixar de ir, é a historia viva batendo direto na alma.
Voltamos para o Albergue, dormidinha básica de final de tarde, acordamos jantamos pizza de tele entrega, muito ruim, mas incomparavelmente melhor do que descer e subir 200 metros de ladeira. Uma TVzinha, computadorzinho, cama, sonhozinhos, e prontos para Mariana.
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