Segundo Dia (10/06/2011)
O café da manhã tudo conforme o esperado. Após acertarmos a conta, malas no carro. O planejamento é ir para Ouro Preto, mas antes fomos conhecer o Parque Mangabeira, pulmão ecológico da cidade de Belo Horizonte, localizado em uma área nobre da cidade. O parque realmente é magnífico, uma enorme área verde preservação, fizemos um tour por dentro do parque que nos levou uma excelente vista do Mirante. Lá encontramos alunos de arte que estavam retratando em grafite as vista do Mirante, várias escolas aproveitam o parque com seus alunos. Parabéns para a educação de Minas Gerais.
Após a visita ao parque nos mandamos para Ouro Preto, a cidade está a 100 Km de BH, fizemos em uma hora e quarenta minutos. A estrada estava muito movimentada, muitos caminhões, ficamos sabendo posteriormente que existe uma ponte interditada na BR 381, obrigando o tráfego a seguir pela estrada que dá acesso a Ouro Preto.
No caminho conhecemos a casa do Jeca Tatu. Um restaurante, uma parada no meio do caminho. Bastante peculiar. O ambiente extremamente decorado. Muitos LPs (vinil) pendurados no teto, nas paredes. Música ambiente temática, uma fonte, uma biblioteca, muitas peças antigas. Conhecemos o dono, realmente o verdadeiro Jeca Tatu. Limpando tudo.
Chegando a Ouro Preto 50 metros da rodoviária ribanceira abaixo, nossa pousada, hotel, albergue. Tudo de bom. Deixamos o carro no local e fomos realizar nosso primeiro passeio.
Novamente ladeira abaixo 200 metros de decida muito forte. Fomos visitar a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar , 300 kilos de ouro dentro dela, Primeira fase do Barroco, tivemos uma experiência impar, acredito que poucos turistas conseguem ter a visão que tivemos, de como é atrás das imagens, entre as paredes internas e externas da Igreja. Se pelo lado de dentro havia uma enorme preocupação com a beleza e os acabamentos, por traz nada. Lembrou-me a minha época da Panvel, nas farmácias, onde a loja para os clientes era linda, e a parte interna, dos funcionários, a maior bagunça, mas acredito que isso é passado. Não é permitido tirar fotos dentro dela. Além da igreja é possível visitar neste espaço ao museu de arte sacra, com várias peças utilizadas pelos sacerdotes na época, mas o que mais nos chamou a atenção foi o móvel da sacristia que guardava as batinas, sua parte superior é feita com 5 tabuas de 8 metros de comprimento sem corte algum.
Em uma loja de joias, em frente a Igreja, conhecemos o ouro in natura grudado no minério preto (pedra preta, ouro preto). Motivo do nome da cidade.
Seguimos nosso passeio, rumo à próxima Igreja Nossa Senhora do Rosário , essa igreja apesar de não ter muitas esculturas internas, é de uma beleza muito interessante, total mente oval, e com paredes de extrema espessura, com janelas redondas enormes no alto, que com a sua relação em a posição solar permite iluminar os altares dos santos nos lados opostos as janelas, em diferentes horários do dia, e também gera uma magnifica luz natural dentro da Igreja. Quando chegamos a ela, uma turma de alunos do ensino médio estava tendo aula sobre a Igreja, ficamos quietinhos num canto e aproveitando a aula, “tomara que eles não vão melhor que a Carol no ENEM”. Ah, esquecemos, subimos mais uma bela lomba para chegar nesta Igreja.
Depois das fotos externas, já estávamos bem cansados, e tínhamos que voltar para o hotel, moleza, creio que só subimos mais uns 300 metros, mas para nós pareceu uns 5 quilômetros lomba acima, encontramos uma Entregadora do Correio, no meio do caminho de volta, toda sorridente, para cima e para baixo, e disse que esta super acustumada, “uai so, e nois” com a maior dor no joelho, garrão e línguas de fora.
Quase chegando ao Hotel, tentamos visitar a Igreja São Francisco de Paula, mas estava fechada. Tiramos
fotos da área externa, e da vista da Cidade de Ouro Preto.
Chegando ao Hotel, banho básico, aquecido pelas lombas , dormidinha básica, e saímos para jantar, lomba a abaixo novamente, até pensamos em não jantar, pois se desce tem que subir, ó Deus. Mas fomos, eu queria comida Mineira, mas como era muito tarde achei melhor deixar para o almoço do outro dia. Fomos ao restaurante Sabor de Minas, e fizemos um refeição levinha, a Betynha um Caldo Verde e eu um Creme básico de Ervilha com “muito” bacon, e refri. “Uai so” tínhamos que voltar lomba acima, já estava cansado só de pensar, mas estando em uma cidade santa, não é que de repente, surgi em nossa frente, como um milagre, um taxi bem no inicio da lomba. Não tutibiamos, saltamos para dentro do taxi, e fomos levados como um passe de magica para o hotel. Não me perguntem o preço, pois milagres não tem preço.
Cama, sonhos e o dia termina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário no Blog da Familia Trindade.