sábado, 18 de junho de 2011

Viagem a MG - Confins - Rio de Janeiro - Porto Alegre - Décimo Dia (18/06/2011)

 Décimo Dia (18/06/2011)


Café da manhã um pouco mais tarde na companhia dos amigos Angela, Everaldo e Sr Dimas. Degustando a especialidade do Sr Dimas, ovo com mortadela no micro. Uma delícia! Recomendamos provar. Decidimos que deveríamos patentear a receita, quer dizer, não nesses termos – batizar o ovo do Seu Dimas. Acho que ele ficou preocupado. Muitas rizadas e olha que nessas horas o teor alcoólico já deveria ter passado. Para finalizar o café a Angela ligou o som do carro para ouvirmos o Congado (música típica de Minas Gerais) muito interessante. No mesmo CD tinha chote que nós aproveitamos para ensinar a mineira e o baiano como se dança um chote figurado. Um casal realmente sensacional, esperamos que aceitem o convite e venham nos visitar em Porto Alegre.

Após o longo café nos despedimos do casal e fomos até o quarto para iniciarmos os preparativos de volta para casa. Banhos, arrumar as malas, descansar um pouco. Pensa que arrumar malas não cansa?

O nosso prazo para entregar o carro no aeroporto era as 15:30 e como já era 13 horas resolvemos, como já é tradicional em viagens botar pra quebrar nos gastos do último dia de férias. Fomos almoçar no Restaurante Português mais tradicional de BH – Restaurante do Porto e comemos aquela bacalhoada. Bota boa nisso, diretamente proporcional ao preço!

Tudo feito, seguimos para o aeroporto, entregamos o carro no horário no entanto nosso voo foi cancelado, tradição da estrutura aérea brasileira. Dos males o menor, fomos encaixados em uma conexão para Miami via Rio de Janeiro. No final das contas só atrasamos 2 horas e meia. Chegaremos em Porto Alegre aos 30 minutos do dia 19/06/2011.

Assim encerramos pela primeira vez a blogagem de umas férias completas da família Trindade. 

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Viagem a MG - Belo Horizonte / Pampulha - Nono Dia (17/06/2011)

Nono Dia 17/06/2011 

Esticamos o sono o máximo que deu, após café da manhã. Conhecemos outros hóspedes que estavam na Pousada Bem te Vi, a Angela e o Everaldo. Um casal muito legal. Ela advogada em Belo Horizonte, ligada na pilha duracel, três filhos todos maiores de 23 anos e ele Administrador em Salvador dois filhos também maiores de 20 anos. Muita história começaram a contar, a principal é que se conheceram há dois anos em um cruzeiro.

Após o café seguimos sozinhos para conhecer o entorno da Lagoa da Pampulha (17 kilômetros de extensão). Primeira parada a Moderna Igreja de São Francisco de Assis, super moderna, muito bonita. Evidentemente que até chegarmos lá tiramos diversas fotos sem descer do carro, entre elas o Mineirão e o Mineirinho. Após a Igreja rumamos para o Parque Ecológico, também as margens da lagoa. Paramos rapidamente no início do Parque e decidimos que iríamos caminhar de verdade no Jardim Zoológico, pois estava muito quente para caminhar ao léu no Parque. Batemos algumas fotos e seguimos para o zoológico.

Até chegar ao Zoo mais algumas fotos de paisagens e placas para a coleção. O zoo é muito legal. O Cassio tinha dito que deveria ser como a redenção com alguns poucos macacos. Mas estava “redondamente” enganado. Existe uma enorme variedade de animais desde um borboletário, passando por girafas, hipopótamos, chegando a jacarés entre outras tantas outras espécies. Inclusive um aquário com várias espécies de peixes oriundas do Rio São Francisco. Piranhas também! Realmente conseguimos muitas fotos interessantes, pena que as pilhas da máquina grande foram para o bebeleu. Sorte nossa que temos o celular do Cássio reserva para fotos.

Essa volta toda nos consumiu umas três horas, quando resolvemos almoçar todos os restaurantes estavam fechados. Voltamos a afirmar que os mineiros se cuidam, eles gostam de uma sestiadinha a tarde. Solução: um lanchinho as 15:30 numa Trigaria (achávamos que esse era o nome das padarias em Belo Horizonte, bobinhos, era o nome só dessa).

Voltamos para a pousada, tínhamos meio que marcado jantarmos com o casal que conhecemos no café. 

Demos uma dormidinha, banhozinho e após saímos com eles para jantar.
Iniciamos a noite na praça de alimentação de um shopping local. Saladinhas, camarão ao alho e óleo, shopinhos cremosos, sucos e muita conversa agradável, cultuando as relações interestaduais. Após de sobremesa bife de sorvete básico regado a mais causos a serem contatos. A sorveteria fechou, partimos para um barzinho chamado redondo na beira da Lagoa da Pampulha. Mais conversas e risos. Voltamos para a pousada, Sr Dimas nos esperando na recepção. Pensam que acabou, não. Fomos para a tradicional saideira, mais umas 4 latinhas agora com a companhia do Sr Dimas e tentando falar baixinho para não acordar os outros hóspedes. Uma verdadeira reunião interestadual!

Após as 2 da madrugada soninho esperando o último dia, a volta para Porto Alegre. 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Viagem a MG - Congonhas - Oitavo Dia (16/06/2011)

Oitavo Dia (16/06/2011)


Café da manhã como sempre , espiadinha no computador, malas arrumadas nos despedimos do pessoal da pousada, albergue e rumamos para Congonhas. Estrada a fora, muitas fotos para a coleção de placas.
Paradinha básica para comprarmos o legítimo rocambole. Momento nostálgico, Cássio queria uma panela de pedra sabão. Betynha acha melhor não comprar pra não ter que carregar. E se a coisa quebra.

Muitas placas registradas, muitas cidadezinhas ficaram pra trás: Coronel Xavier Chaves; Prados; LagoaDourada; Resende Costa; Serra do Camapuã; Entre Rios de Minas, Desterros entre Rios, São Brás do Suaçui; Jeceaba; Caxambu, Tiradentes, Ouro Branco e Ouro Preto, Conselheiro Lafaiete, Vila S Vicente Belvedere. Sem contar as pontes e rios: Rio Paraopeba entre outros.

Chegando a Congonhas fomos direto para o ponto de informações turísticas. Pegamos com uma atendente o mapinha da cidade, batemos foto da maquete do ponto de parada dos romeiros (a Romaria) e seguimos para a Basílica, no alto da cidade. Cercada da obra de alejadinho, os Profetas, incríveis. Tiramos dezenas de fotos. Um dos Profetas estava coberto em processo de cópia, existe um projeto para mover os profetas para dentro do museu e deixar réplicas em seus lugares.

Também visitamos as seis capelas, que se encontram a frente da Basílica, uma a uma com cenas montadas, assim como as capelas, por Alejadinhoa contando a história das passagens de Jesus e seus apóstolos. São obras impressionantes, não tem como narrar e mesmo vistas por fotos perdem um pouco da sua grandiosidade, não temos a menor dúvida que nesta obras que ele fez ao final de sua vida atingiu sua capacidade máxima.

Após a Basílica seguimos para a Romaria (aquela mesma da maquete, mas agora em tamanho original), resa a história que este prédio abrigava os romeiros. Hoje em dia encontra-se o Museu de mineralogia. Tiramos muitas fotos de pedras para a Gabriela. Seguimos para Belo Horizonte. Mais estradas e muitos, mas muitos caminhões. A coleção de placas da Betynha só aumentando.

Em Belo Horizonte a maior perdição, fomos direto para o endereço do albergue que tínhamos encontrado. Mas o local já não era mais um albergue, preservava o nome mas as diárias eram exorbitantes. Resolvemos tentar outro local. Chegamos num que era uma casa enorme em frente a Lagoa da Pampulha o quarto ficava no último degrau de uma escadaria de mais de 100 degraus. Sem internet, mas com muitos pernilongos. Depois de termos subido todas as malas descobrimos que não aceitavam cartão. Que M.... Fomos embora, até porque não estava agradando mesmo.

Depois de muita bateção de pneu resolvemos voltar para o primeiro, aquele que não era mais albergue, até íamos pagar o preço, mas evidentemente não tinha mais a vaga. O cansaço e o desespero batendo. A fome também, a gente não almoçou. De repente o recepcionista lembra de uma outra pousada para indicar. Telefonou e chamou o dono que em 15 minutos veio nos buscar. Seguimos ele com o nosso carro. 

Valeu a espera. Preço justo e a pousada muito agradável. Descansadinha básica, banhos, lanchadinha, novelas, computadores e tudo mais que estávamos precisando. O cansaço foi grande.

Mais tarde seu Dimas, o dono é o faz tudo, inclusive nos levou num restaurante (com seu carro, sem custo adicional) A Fazendinha. Jantamos um excelente bife a parmediana e após o seu Dimas nos buscou.
De volta ao quarto dormir, dormir e dormir, regados as tecnologias. 


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Viagem a MG - Tiradentes - Sétimo Dia (15/06/2011)


 Setimo Dia (15/06/2011)

Café da manhã, computador, postadas no blog e rumamos para Tiradentes, dia inicialmente nublado.
Fotos pela estrada, nutrindo a nossa coleção de placas. Algumas situações inusitadas, elefantes fotografados. A primeira paradinha foi na estação do trêm, em meio aos trilhos, fotos. Segundo consta a ferrovia com a menor bitola do país.

Em Tiradentes a primeira igreja visitada Igreja Nossa Senhora das Mercês Interessante de se ver, paredes altas e brancas, apenas um altar com muita cor, em destaque um azul brilhante e um pouco de ouro, apesar de ser 10 horas tivemos que olhar rapidamente a parte interna, pois a zeladora tinha que fazer o almoço e pelo visto os mineiros são calmos e lentos. Quanto mais ao interior a cidade fica, isso aumenta exponencialmente.

Voltamos para o local aonde estava o carro pela rua que é calçada por pedras grandes “solteirinhas e solteirões”, pois as pedras não se encaixão, não se encostam, por tanto não se casam. Seguimos para a praça principal passando por uma ponte de pedra antiga. Ao chegarmos na praça optamos por um passeio de charrete para visitarmos os principais pontos turísticos da cidade, sendo o condutor o nosso novo guia, casualmente chamado Fábio novamente.

O primeiro ponto que visitamos foi a fonte Chafariz São José, uma construção de 1749 ainda funcionando, com água encanada com mais de 800 metros em pedra sabão. O Cássio molhou as mãos, braços, rosto e até bebeu a água fresquinha. Uma delícia, segundo ele, para a Betynha, “inheca!”.

Após fomos para a Cadeia da cidade (cadeia pública) , hoje em dia pintada de rosa em homenagem a ter sido nela presas mulheres. Em frente o Centro Cultural Yves Alves visitamos apenas por fora pois estão em restauração. Avistamos a Rua Direita.

Rumamos para a Igreja São João Evangelista, três altares, a frente um altar com um pouco de ouro, o outro altar branco. O altar principal muito bonito, precioso lustre ao centro dos três altares.
Em diagonal a esta igreja o monumento a Tiradentes. Nesta estátua ele está fardado, lembrando seus tempos de alferes. Na sequencia do passeio de charrete fomos para a Igreja de Santo Antônio , maravilhosa, muito rica em ouro. Tivemos a oportunidade de fotografar internamente, imagens guardadas na memória para a eternidade.

Encontramos outra escultura peculiar em frente a igreja, o relógio de sol, muito interessante, um lado marca horas no inverno e outro no verão. Compramos miniaturas para presentearmos os avós. Um pouco abaixo localiza-se a Casa da Câmara da Cidade. Seguimos a viagem de charrete para finalizá-la na Praça do Centro Histórico.

Nossa próxima Igreja a Santíssima Trindade, mas antes um rolé nas lojinhas de artesanato do centro da cidade. Foi puramente caminhada, não compramos nada. Seguimos para a igreja, no meio do caminho encontramos outra, muito simples e não conseguimos descobrir o nome pois estava fechada. Apenas tiramos fotos externas.

Chegando na Santíssima Trindade observamos que ao redor estavam sendo montadas várias barracas. Haveria festa, quermesse ou coisa assim. A igreja é bem simples. Parece ser nova, não tem mais do que “150” anos. De igreja era isso por hoje (achávamos nós).
Seguimos para a Cachoeira do Bom Despacho, que na nossa expectativa seria algo como a cascata do caracol, ledo engano, como diz o nome, pequenina “bom pra fazer despacho”. Acessível da estrada, há alguns passos da via.

Na volta passamos por outra cidadezinha Santa Cruz de Minas para ver o Balneário de Aguas Santas, um point do verão. Hoje não estava muito cheio (não). E aqui também cabe o comentário: o balneário era apenas um conjunto de piscinas, perdem feio para a piscina do Tio Vini.

Voltamos a São João Del Rei, conseguimos avistar a Estação Ferroviária aberta. Não tivemos dúvidas, fomos lá conferir o museu e colecionar mais fotos. O legal foi o alicate de unhas que a Betynha encontrou no museu. Conseguimos também pegar a Igreja de São Francisco aberta, realmente muito linda internamente, já havíamos batido bastante fotos externas, internamente era proibido. Logo aos fundos da igreja visitamos o cemitério onde está a sepultura do Sr Presidente Tancredo Neves, tiramos fotos, meio bizarro né?

Dia muito cumprido, almoçamos as 15 horas em um restaurante típico. Tivemos muita sorte pois a maioria dos restaurantes fecha cedo ou só abrem de noite. Mais um momento de cassação de fotos pela cidade: Teatro municipal, prefeitura e ponte.


Chegamos em casa tarde, descansinho básico, comidinha caseira (sopa de pacotinho, eca, sem sal e pimenta) TV, computadores, soninho profundo para recarregar as energias para o dia seguinte, Congonhas nos espera.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Viagem a MG - São João Del Rei - Sexto Dia (14/06/2011)

Sexto Dia (14/06/2011)


Café da manhã, computador e passeio da manhã. De carro pelo centro histórico de São João Del Rei. Iniciamos a maratona estacionando o carro no Largo da Rua Santo Antônio. Uma rua larga, de duas vias. Na ponta desta Rua a Igreja do Rosário, simples, pois esta teria sido feita para os negros e ao lado fica o Solar da Família Neves,  todas as casa são antigas e muito semelhantes, só ficamos sabendo que era casa da Família Neves porque nos informaram. Após seguimos para a Igreja Nossa Senhora do Pilar, essa sim com muito ouro, pelo visto é o padrão Pilar muitas esculturas e ouro, Rosário só esculturas e ouros escondidos.

Seguimos para a Nossa Senhora do Carmo, na mesma quadra a uns 200 metros, muito alta com o altar principal em madeira branca. Muito linda. Exuberante! Ao lado, na diagonal o Solar da Baronesa. Entramos no Solar da Baronesa só para dar uma espiadinha, pois este espaço estava se preparando para receber uma exposição no próximo final de semana, não vamos conseguir pegar a tal exposição. Vai ficar para a próxima.

Seguimos pelo beco do cotovelo e passamos pelo Pelourinho, tiramos fotos e depois lá no alto, passando o hospital subimos até a Igreja de Nossa Senhora dos Mercês, esta fica em um ponto alto da cidade, dá visão para todo o centro histórico, tentamos montar uma foto panorâmica. Desta igreja vimos um mirante em um ponto muito alta da cidade, seguimos para lá, na sorte, coragem, no meio do caminho, obtivemos a informação de que se tratava do Mirante do Cristo. Chegamos lá, depois de várias curvas e vilinhas, o local está sendo reformado, a vista realmente é impagável, conseguimos ter uma ideia do tamanho total da cidade. 
Voltamos por outro caminho, com muitas curvas também.

Parada para almoço típico  no restaurante Pelourinho, muito mais comida mineira, não tem como não abusar, boa e barata (não o mulher do “barato”). Após o almoço tentamos mais uma vez a estação ferroviária que estava ainda fechada. Batemos fotos da parte externa e seguimos para a pousada, albergue.  Descansadinha básica de meio de tarde, está virando rotina, quero ver nós nos desacostumar depois.

Chegando a  noite, novas visitas, fomos novamente para o cento histórico, as Igrejas estavam fechadas, mas conseguimos fotos externas, e também tiramos fotos da área militar, que é muito  forte na cidade, um belo monumento ao exercito, e um famoso quartel chamado Tiradentes em homenagem ao herói.

Decidimos ter uma jantinha mais light, em função das tantas comilanças, fomos a supermercado Sales, e fizemos umas comprinhas, coisa básica para janta (um Hotspot Sadia Hambúrguer Bacon, dois pedaços de Pizza de queijo, e uma Torta de Palmito, ambos Sadia) para essa noite. Rumo a albergue, jantamos, e decidimos seguir no outro dia para Tiradentes, pois o trem só funciona a partir de sexta, e não estaremos na cidade neste dia. Cama, sonhos, e esperanças.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Viagem a MG - São João Del Rei - Quinto Dia (13/06/2011)

Quinto Dia (13/06/2011)


Nós rumo a São João Del Rei

Café da manhã como sempre na pousada albergue, entre um pãozinho de queijo e outro, mil tecladas, afinal de contas somos conectados, precisávamos dar sequencia no texto do blog, cuidar da fazenda do Cássio, dos cursos e tarefas EAD da Betynha, checar e-mails e tudo mais que a tecnologia nos exige. Missão cumprida, arrumar as malas e seguir viagem. Ficamos com a dica de um Sr da pousada. Passar em Lavras 

Novas, um antigo quilombo que foi reformulado e preparado para receber turistas. Hummm algo parecia interessante.

Rumo então a São João Del Rei, estrada maravilhosa. Serra acima, Serra abaixo, muitas paisagens, gramado, montanhas, rios lá embaixo, outras estradas, os trilhos do trêm. Um sol iluminador. De repente a entrada para Lavras Novas. Estrada de chão. Não adianta estrada de chão nos chama. Seguimos então pelo tal acesso. 

Muita terra vermelha, poeira forte. Alguns caminhões nesta terra vermelha. Fomos com cuidado, pois conhecemos pedra quebra carter. E não queríamos encontra-las novamente. Estrada muito sinuosa, em meio às montanhas, sobe e desce, costeando penhascos. Muito aventureiro de verdade. No final do caminho o tal vilarejo. Com certeza bem estruturado, civilizado, uma evolução de um quilombo, contudo longe de ser o luxo que temos como parâmetro. Uma volta pela tal “ilha”, algumas fotos e de volta ao asfalto seguimos a viagem.

Dessa vez quem dirige é a Betynha. Primeira vez nessa viagem. Carro de marcha. Muitas risadas até a nova motorista se acostumar. Ainda bem que de início bom trecho de estrada de chão, terra vermelha empoeirada. Poucas pedras batidas. Ah bateu saudades do Picasso!

Muitas placas oferecendo pão com linguiça. Na parada real descobrimos o que era pão com linguiça, é pão de queijo, cortado ao meio com linguiça sobreposta. Muito legal. Pois o Cássio pediu pão com linguiça, a moça foi caminhando para o lado do pão de queijo. O Cassio corrige e diz que não quer pão de queijo, que quer o pão com linguiça. A moça não explica, larga o Pão de queijo. E fica parada olhando. Aí o Cássio explica que não quer pão de queijo. A mulher olha pra ele e não diz nada. Aí o Cássio diz que quer pão com linguiça. A mulher pega novamente o pão de queijo. Aí o Cássio então decide deixar a mulher servir qualquer coisa, pão de queijo então. A mulher pega pão de queijo, corta e coloca a linguiça dentro. Aí entendemos é pão de queijo com linguiça dentro. O impressionante é a calma dos mineiros e a nossa pressa. Um contraste impar. Provamos também a legítima empada. Agora fica o desejo do tradicional e legítimo rocambole. Há placas por toda a estrada anunciando.

A viagem segue, depois do pão com linguiça Cassio retoma a direção do carro e seguimos serra em frente. 

Chegando a São João Del Rei fomos logo procurar a pousada, albergue. A cidade parecia grande, muito movimentada. Conseguimos a vaga na pousada, albergue. Tudo conforme o planejado. Até garagem disponível. Descarregamos o carro, arrumamos o quarto, uma descansadinha básica. Depois que escureceu saímos a pé caminhando pela cidade. Tudo fechado para nossa surpresa. Mas passamos no shopping e andamos por alguns lugares do centro histórico. Poucas fotos a luminosidade não estava muito boa.

Na pousada albergue computador, contato com as filhas pelo Skype, contato com amigos, facebook. Janta feita na cozinha da pousada, albergue, tv, mais computadores e sonhos. Muitos sonhos. A viagem está maravilhosa. 

Ainda bem que conseguimos conquistar esse sonho. 

domingo, 12 de junho de 2011

Viagem a MG - Mariana - Quarto Dia (12/06/2011)

Quarto Dia (12/06/2011) ) – Dia dos Namorados

Café da manhã cedinho. Tempo nubladão, com muita serração. “Fogue” mineiro. Lomba abaixo a estação ferroviária nos esperava para o passeio romântico na Maria Fumaça – vagão panorâmico rumo a Mariana. 

Uma vista sensacional da natureza. Serra, túneis, cachoeira, uma estrada muito sinuosa, linda. Tudo bem registrado.

Descendo em Mariana pudemos observar o como a locomotiva realiza o retorno para puxar o trem de volta, a operação é realizada em cima de uma máquina que faz o movimento de 360° em cima de um eixo circular. Pura robótica!

Depois seguimos para a primeira igreja de Mariana Igreja da Sé . Nesta tivemos o prazer de desfrutar de um concerto de Órgão. Segundo consta um dos três únicos em funcionamento no Brasil e também pudemos aproveitar uma aula sobre a história dos órgãos. A igreja em si é tão linda quanto outras que visitamos. O que se destaca é a quantidade de altares, são mais de 10 e pela história foram feitos em épocas diferentes. Podemos verificar isso onde alguns são muito ricos e outros muito simples.

Próxima parada, ao lado da Igreja da Sé visita ao Museu Arquidiocesano de Arte Sacra muitas coisas pra ver, o que mais chama a atenção são as coroas em ouro, os cedros com mais de 2 metros de comprimento e como sempre muita prata e muito ouro. Após almoço tipicamente mineiro no RESTAURANTE RANCHO DA PRAÇA (Endereço: Praça Dr. Gomes Freire, n° 108 – Centro) uma delícia, mais olina e sal de frutas de sobremesa.

Depois para baixar a comida, algumas lombinhas acima, visitamos a Igreja São Francisco de Assis aonde estão os restos mortais do Mestre Athayde , tivemos uma excelente aula sobre a igreja e o cenário político e religioso da época da escravatura pelo nosso guia Fábio, vimos novamente muitas esculturas e pinturas, a novidade aqui foi a interpretação que pudemos observar pelas dicas dadas pelo guia. Na Praça Minas Gerais em frente a esta igreja e a Igreja Nossa Senhora do Carmo (visitada apenas por fora pois estava fechada) encontra-se o Pelourinho de Mariana. Descobrimos que pelourinho é uma construção onde os negros ou qualquer outro condenado da época ficavam presos e sofriam castigos, muito engreaçado achar que pelourinho era apenas na Bahia sendo que lá nem tem a construção, somente uma praça pois segundo consta todas as construções foram destruídas quando da libertação dos escravos. Este de Mariana foi reconstruído para preservar a história. A seguir fomos visitar a   Camara dos Vereadores que fica em frente ao pelourinho.
Foi dia da procissão do divino espirito santo nessa cidade. Então tinha tapete de cerragem na rua. Tiramos fotos.

Ao longe era possível enxergar a Igreja de São Pedro e a Igreja Nossa Senhora do Rosário. Escolhemos ir até a Igreja de São Pedro, lomba acima, não tão ingrime quanto as lombas de Ouro Preto, mas lomba com certeza, de vagar e sempre. Chegando lá tínhamos a opção de subir até o sino, mas seriam mais 75 degraus, não optamos. O interior da igreja não tem ouro. As esculturas foram feitas em madeira pura. Muitos detalhes, muito interessante. Aqui era permitido tirar fotos.

Lomba abaixo, pegamos um ônibus para a rodoviária e na rodoviária outro para Ouro Preto. Chegando em Ouro Preto lomba abaixo hotel, desabamos e dormimos sem janta. Fim do dia. 

sábado, 11 de junho de 2011

Viagem a MG - Ouro Preto - Terceiro Dia (11/06/2011)

Terceiro Dia (11/06/2011)


Acordamos, tomamos um café bem agradável, montamos o equipamento e fomos visitar a igrejas próximas ao centro histórico, optamos por ir de carro até o centro, a após seguir o passeio a pé. Logo que estacionamos o carro, já apareceu um guia oferecendo os seus serviços, o Senhor Pedro Custódio, um negro de 60, muito simpático e com muita sabedoria do lugar, com mais de 41 anos de profissão, nos acompanhou por todo o roteiro da manhã.

Partimos para a primeira, a Igreja Nossa senhora do Carmo , do lado externo temos uma bela vista do centro histórico, logo que chegamos a Igreja batemos de frente com uma sessão de fotos com duas modelos usando trajes antigos, muito legal. Por dentro, mais exuberâncias, não tão carregada no ouro quanto a Pilar, mas com muitos detalhes interessantes, inclusive painéis feitos com azulejos vindos diretamente de Portugal, não consigo imaginar o trabalho que deve ter sido traze-los as três séculos atrás.

Ainda dentro da Igreja na parte do subsolo encontra-se o Museu de Arte Sacra, local onde é exposto o itens utilizados nas antigas liturgias, fontes, bem como moveis da época,  novamente o que nos levantou a curiosidade foi o armário para guradar as batinas, ao qual o acesso ao cabideiro era necessário uma escada.

Próxima Igreja São Francisco de Assis, já visualizamos na entrada escultura fascinantes feitas por Alejadinho, com todos os detalhes e segredos que o mestre colocava em suas obras subversivas, olhos esbugalhados, mãos grossas, dedos unidos, pés virados. No interior mais esculturas impressionantes do Alejadinho e pinturas excepcionais do mestre Ataíde.

Após essa, mais lomba abaixo, o problema das lombas abaixo é que sabemos que de pois terá lomba acima, ah meu Deus, seguimo para a Igreja Nossa Senhora da Conceição, mas antes passamos numa joalheria para vermos como é feita a lapidação das pedras de topázio, muito legal, ficamos encantados com uma joia feita de Topázio Citrino, dito e feito nossa joia de 20 anos de casado e 24 anos de namoro foi adquirida ali (definição da pedra: Boa para desintoxicar o intestino. Amplia o pensamento, pode ser usado na meditação para rejuvenescer o físico e eliminar formas tóxicas de pensamentos. Tendências auto-destrutivas como o suicídio, são substituídas por autoconfiança. Aumenta o contato com o seu Eu superior e o alinhamento entre todos os corpos energéticos.Objetivo: cura, comunicação, consciência psíquica.)

Muitas fotos antes de chegar na Igreja, já dentro dela mais emoções, obras do expoente do Barroco, feitas pelo Pai do Alejadinho, sendo que também é onde se encontra a sepultura do mesmo, em frente ao primeiro altar a direita de que entra na igreja. Nesta igreja também está situado o Museu do Alejadinho, com inúmeras e imensuráveis obras, uma das que mais no chamou a atenção foi  os quatro leões (com cara de macacos, pois resa alenda que o alejadinho não conhecia leões de verdade, somente macacos)  que eram usados como suporte de mesas funerárias ou caixões. Outra área interessante do Museu foi onde é mostrado como era feito o trabalho de escultura e pintura na madeira, na época, muito show.

Voltamos para o Carro, pensam  que foi moleza, não subimos tudo que descemos para vera as três igrejas. De carro rumamos para a Capela Nossa Senhora das Dores, ela fica longe do centro histórico, mas graças ao nosso guia conseguimos chegar, no meio do caminho mais fotos de vistas panorâmicas da cidade. 

Chegando na Igreja novamente experiências impares, por fora super simples, mas por dentro incríveis trabalhos de escultura, e olha que a Igreja se localiza numa zona muito pobre, como deve ser a mais de séculos. Como disse tivemos muita sorte. O que mais chamou a atenção além da obras, foi a Chave da Igreja, e o Sino que fica ao lado e não em cima da igreja.

No Caminho de volta fomos, ao que eu diria, a experiência mais assustadora da viagem até agora, visitamos a Mina ......., um buraco sem fim, regado com historias da época da mineração pelos negros, fascinante mas claustrofóbico, não conseguimos finalizar o roteiro tivemos que sair antes da Mina, falta de ar e medo não sei do que ; )

Após essa aventura nada como um bom almoço mineiro, fomos a um dos mais caros restaurantes do centro histórico,  nos deliciamos com um Feijão Tropeiro, regado a sucos e um excelente repertório de Jazz, com uma dupla americana, show ao vivo, valeu cada centavo.

Para encerrar o dia de visitas, fomo s ao Museu da Inconfidência, mais um banho de história, fascinante, lá estão enterrados os inconfidentes, vários repatriados. Deparamo-nos com os mais variados objetos, desde armas, selas até o boticão utilizado por Tiradentes. Quem vier a Ouro Preto não pode deixar de ir, é a historia viva batendo direto na alma.

Voltamos para o Albergue, dormidinha básica de final de tarde, acordamos jantamos pizza de tele entrega, muito ruim, mas incomparavelmente melhor do que descer e subir 200 metros de ladeira. Uma TVzinha, computadorzinho, cama, sonhozinhos, e prontos para Mariana.

Viagem a MG - Belo Horizonte - Ouro Preto - Segundo Dia (10/06/2011)

Segundo Dia (10/06/2011)


O café da manhã tudo conforme o esperado. Após acertarmos a conta, malas no carro. O planejamento é ir para Ouro Preto, mas antes fomos conhecer o Parque Mangabeira, pulmão ecológico da cidade de Belo Horizonte, localizado em uma área nobre da cidade. O parque realmente é magnífico, uma enorme área verde preservação, fizemos um tour por dentro do parque que nos levou uma excelente vista do Mirante. Lá encontramos alunos de arte que estavam retratando em grafite as vista do Mirante, várias escolas aproveitam o parque com seus alunos. Parabéns para a educação de Minas Gerais.

Após a visita ao parque nos mandamos para Ouro Preto, a cidade está a 100 Km de BH, fizemos em uma hora e quarenta minutos. A estrada estava muito movimentada, muitos caminhões, ficamos sabendo posteriormente que existe uma ponte interditada na BR 381, obrigando o tráfego a seguir pela estrada que dá acesso a Ouro Preto.

No caminho conhecemos a casa do Jeca Tatu. Um restaurante, uma parada no meio do caminho. Bastante peculiar. O ambiente extremamente decorado. Muitos LPs (vinil) pendurados no teto, nas paredes. Música ambiente temática, uma fonte, uma biblioteca, muitas peças antigas. Conhecemos o dono, realmente o verdadeiro Jeca Tatu. Limpando tudo.

Chegando a Ouro Preto 50 metros da rodoviária ribanceira abaixo, nossa pousada, hotel, albergue. Tudo de bom. Deixamos o carro no local e fomos realizar nosso primeiro passeio.

Novamente ladeira abaixo 200 metros de decida muito forte. Fomos visitar a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar , 300 kilos de ouro dentro dela, Primeira fase do Barroco, tivemos uma experiência impar, acredito que poucos turistas conseguem ter a visão que tivemos, de como é atrás das imagens, entre as paredes internas e externas da Igreja. Se pelo lado de dentro havia uma enorme preocupação com a beleza e os acabamentos, por traz nada. Lembrou-me a minha época da Panvel, nas farmácias, onde a loja para os clientes era linda, e a parte interna, dos funcionários, a maior bagunça, mas acredito que isso é passado. Não é permitido tirar fotos dentro dela. Além da igreja é possível visitar neste espaço ao museu de arte sacra, com várias peças utilizadas pelos sacerdotes na época, mas o que mais nos chamou a atenção foi o móvel da sacristia que guardava as batinas, sua parte superior é feita com 5 tabuas de 8 metros de comprimento sem corte algum.

Em uma loja de joias, em frente a Igreja, conhecemos o ouro in natura grudado no minério preto (pedra preta, ouro preto).  Motivo do nome da cidade.   

Seguimos nosso passeio, rumo à próxima Igreja Nossa Senhora do Rosário , essa igreja apesar de não ter muitas esculturas internas, é de uma beleza muito interessante, total mente oval, e com paredes de extrema espessura, com janelas redondas enormes no alto, que com a sua relação em a posição solar permite iluminar os altares dos santos nos lados opostos as janelas, em diferentes horários do dia, e também gera uma magnifica luz natural dentro da Igreja. Quando chegamos a ela, uma turma de alunos do ensino médio estava tendo aula sobre a Igreja, ficamos quietinhos num canto e aproveitando a aula, “tomara que eles não vão melhor que a Carol no ENEM”. Ah, esquecemos, subimos mais uma bela lomba para chegar nesta Igreja.

Depois das fotos externas, já estávamos bem cansados, e tínhamos que voltar para o hotel, moleza, creio que só subimos mais uns 300 metros, mas para nós pareceu uns 5 quilômetros lomba acima, encontramos uma Entregadora do Correio, no meio do caminho de volta, toda sorridente, para cima e para baixo, e disse que esta super acustumada, “uai so, e nois” com a maior dor no joelho, garrão e línguas de fora.

Quase chegando ao Hotel, tentamos visitar a Igreja São Francisco de Paula, mas estava fechada. Tiramos 
fotos da área externa, e da vista da Cidade de Ouro Preto.

Chegando ao Hotel, banho básico, aquecido pelas lombas , dormidinha básica, e saímos para jantar, lomba a abaixo novamente, até pensamos em não jantar, pois se desce tem que subir, ó Deus. Mas fomos, eu queria comida Mineira, mas como era muito tarde achei melhor deixar para o almoço do outro dia. Fomos ao restaurante Sabor de Minas, e fizemos um refeição levinha, a Betynha um Caldo Verde e eu um Creme básico de Ervilha com “muito” bacon, e refri. “Uai so” tínhamos que voltar lomba acima, já estava cansado só de pensar, mas estando em uma cidade santa, não é que de repente, surgi em nossa frente, como um milagre, um taxi bem no inicio da lomba. Não tutibiamos,  saltamos para dentro do taxi, e fomos levados como um passe de magica para o hotel. Não me perguntem o preço, pois milagres não tem preço.

Cama, sonhos e o dia  termina.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Viagem a MG - Belo Horizonte - Primeiro Dia (09/06/2011)

Finalmente de pois de uns doze anos de espera estamos na viagem para conhecermos as cidades de Minas Gerais, me lembro como se fosse hoje pela manhã, quando mostrei para o meu Diretor Superintendente da Panvel, senhor Rudolfo Musnichi, já na época eu estava fascinado por conhecer este estado e suas cidades histórica, mas como sempre, aparecia algo mais importante, e deixávamos para outra hora. Finalmente a hora chegou.


E como todas as nossas viagens de férias ou folga, não haverá a menor dúvida que coisas “pitoresca” acontecerão. Lá vamos nós para o nosso famoso relato de bordo, ou diário de bordo, como queiram chamar, espero que dessa vez tenhamos folego para terminar.

Primeiro Dia (09/06/2011)

Acordamos as 04:30 da manhã, eu e a Betynha dormimos umas 4 e 3 horas, eu pelos nervos, pois que me conhece sabe que eu “adoro” andar de avião e a B, como uma boa mãe, ficou pajeando a Gaby até a 1:30 da manhã, fazendo os temas dela. Sei...

Já tínhamos montado a mala e os apetrechos tecnológicos no dia anterior, foi só acordar, higiene matinal, taxi e já estávamos no aeroporto, até o chek-in, eu me antecipei e fiz pela internet um dia antes. E também super preparados para ficarmos várias horas no aeroporto por causa da neblina, no entanto a viagem já começou com dois pés direitos! ; ) Sem neblina, atraso de apenas 10 minutos, transbordo no horário e as 11:30 já estávamos em Confins.

Próximo passo, pegar o carro locado, esse também tudo ok, reserva confirmada e uma tipo F disponível para nós na saída do Aeroporto. Claro que tudo não é tão simples, já não dirijo um com cambio mecânico a uns seis meses, e que dúvida, pinotes, troca de marcha sem pé na embreagem, redução quando era para aumentar, e por ai a fora, uns vinte minutos para a costumar, e a B ao meu lado para tirar sarro, nada como um dia após o outro para, acho que não devo mais tirar sarro dela quando fizer uma barbeiragem no carro.

Carro na mão, e nos mandamos para o hotel, qual é a minha surpresa, quando boto o endereço no GPS, e acusa 64 quilômetros, foi neste momento que descobri que Confins é uma cidade e Belo Horizonte é outra, achava que Confins era o apelido do Aeroporto Tancredo Neves, tolinho. Mas tudo bem, estamos passeando, uma estrada muito show no inicio, a tal da Linha Verde, mas de repente o GPS, começou a me mandar fazer um monte de curvas, e em questão de minutos nós estávamos em cima de um morro, com um monte de vilas ao redor bem na divisa entre Belo Horizonte e Sabará, na hora me lembrei do meu amigo Hugo, e os 600 km passando por Santa Maria, entre Rio Branco e Porto Alegre, caminho já sugerido pelo meu aparelinho, é BOM esse GPS. Mas dessa vez a culpa não era do aparelho, ele estava regulado para gerar menos CO2, e isso deixa ele biruta eu acho ; ).

Mas sem grilo, depois de achado o problema, configurado novamente, em questão de uns 5 km de enganos, chegamos ao local..... Mas não é que o Hotel não estava no numero, já quase joguei o GPS pela janela : (. O bendito do Hotel fica numa rua de pedestre, a Betynha teve que descer do carro, e localizar o mesmo a pé, foi então que descobrimos que os hospedes podem subir a calçada de carro, para colocar o mesmo no Hotel. Essas coisas não vem descrito na reserva da Internet.

O Hotel fica localizado bem no Centro, próximo a Igreja São José, deve ter uns 50 anos, pelo menos é o que aparenta o elevador, de grade, dá uma dorzinha subir até o sexto, mas como a Betynha frisou é mais cheiroso que outros bem mais caro que ficamos, diríamos que ele tem um ar de aconchego pitoresco, com suas janelas antigas e seu piso de parquete.


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Deixamos a as malas no Hotel, fomos procurar algo para almoçar, como o Hotel, fica em pleno centro não foi problema encontrarmos algo, eu queria uma comida mineira típica, mas a escolha ficou entre um Subway, Mac  e Habbibs, acabamos no ultimo comendo uns bolinhos de bacalhau, estavam deliciosos, acho que essa pedida não tem nos do sul. Logo em seguida voltamos para o Hotel e rolou uma soneca até as 19:00 horas, banhozinho e saímos novamente para o Jantar.

Conseguimos encontrar o Boulevard Shopping após passarmos por várias ruas sem luz, pista molhada, ruas com árvores caídas e engarrafamento no contra fluxo mas tudo certo. No Shopping encontramos Carrefour. Betynha não aguentou, teve que fazer umas comprinhas (chocolate, doritos, batatinha prá viagem de amanhã e um secador de cabelo). Depois de caminharmos muito pelo shopping  jantamos. As porções eram generosas, até sobrou.  

Tivemos a idéia de conseguir um mapa para a nossa coleção e também um guia turístico. Não encontramos uma banca que vendesse mapas, taí uma boa dica, rendosa para quem quiser investir: Banca de Revistas no Shopping Boulevard em Belo Horizonte. A piada da noite foi que planejamos na manhã seguinte sair para comprar o tal guia. Chegando no carro, abrindo o segundo porta luvas do carro locado, Chaaazammm:  “Um guia”

Voltamos para o hotel e sonooooo profundo. A noite passou voando!