Finalmente de pois de uns doze anos de espera estamos na viagem para conhecermos as cidades de Minas Gerais, me lembro como se fosse hoje pela manhã, quando mostrei para o meu Diretor Superintendente da Panvel, senhor Rudolfo Musnichi, já na época eu estava fascinado por conhecer este estado e suas cidades histórica, mas como sempre, aparecia algo mais importante, e deixávamos para outra hora. Finalmente a hora chegou.
E como todas as nossas viagens de férias ou folga, não haverá a menor dúvida que coisas “pitoresca” acontecerão. Lá vamos nós para o nosso famoso relato de bordo, ou diário de bordo, como queiram chamar, espero que dessa vez tenhamos folego para terminar.
Primeiro Dia (09/06/2011)
Acordamos as 04:30 da manhã, eu e a Betynha dormimos umas 4 e 3 horas, eu pelos nervos, pois que me conhece sabe que eu “adoro” andar de avião e a B, como uma boa mãe, ficou pajeando a Gaby até a 1:30 da manhã, fazendo os temas dela. Sei...
Já tínhamos montado a mala e os apetrechos tecnológicos no dia anterior, foi só acordar, higiene matinal, taxi e já estávamos no aeroporto, até o chek-in, eu me antecipei e fiz pela internet um dia antes. E também super preparados para ficarmos várias horas no aeroporto por causa da neblina, no entanto a viagem já começou com dois pés direitos! ; ) Sem neblina, atraso de apenas 10 minutos, transbordo no horário e as 11:30 já estávamos em Confins.
Próximo passo, pegar o carro locado, esse também tudo ok, reserva confirmada e uma tipo F disponível para nós na saída do Aeroporto. Claro que tudo não é tão simples, já não dirijo um com cambio mecânico a uns seis meses, e que dúvida, pinotes, troca de marcha sem pé na embreagem, redução quando era para aumentar, e por ai a fora, uns vinte minutos para a costumar, e a B ao meu lado para tirar sarro, nada como um dia após o outro para, acho que não devo mais tirar sarro dela quando fizer uma barbeiragem no carro.
Carro na mão, e nos mandamos para o hotel, qual é a minha surpresa, quando boto o endereço no GPS, e acusa 64 quilômetros, foi neste momento que descobri que Confins é uma cidade e Belo Horizonte é outra, achava que Confins era o apelido do Aeroporto Tancredo Neves, tolinho. Mas tudo bem, estamos passeando, uma estrada muito show no inicio, a tal da Linha Verde, mas de repente o GPS, começou a me mandar fazer um monte de curvas, e em questão de minutos nós estávamos em cima de um morro, com um monte de vilas ao redor bem na divisa entre Belo Horizonte e Sabará, na hora me lembrei do meu amigo Hugo, e os 600 km passando por Santa Maria, entre Rio Branco e Porto Alegre, caminho já sugerido pelo meu aparelinho, é BOM esse GPS. Mas dessa vez a culpa não era do aparelho, ele estava regulado para gerar menos CO2, e isso deixa ele biruta eu acho ; ).
Mas sem grilo, depois de achado o problema, configurado novamente, em questão de uns 5 km de enganos, chegamos ao local..... Mas não é que o Hotel não estava no numero, já quase joguei o GPS pela janela : (. O bendito do Hotel fica numa rua de pedestre, a Betynha teve que descer do carro, e localizar o mesmo a pé, foi então que descobrimos que os hospedes podem subir a calçada de carro, para colocar o mesmo no Hotel. Essas coisas não vem descrito na reserva da Internet.
O Hotel fica localizado bem no Centro, próximo a Igreja São José, deve ter uns 50 anos, pelo menos é o que aparenta o elevador, de grade, dá uma dorzinha subir até o sexto, mas como a Betynha frisou é mais cheiroso que outros bem mais caro que ficamos, diríamos que ele tem um ar de aconchego pitoresco, com suas janelas antigas e seu piso de parquete.
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Deixamos a as malas no Hotel, fomos procurar algo para almoçar, como o Hotel, fica em pleno centro não foi problema encontrarmos algo, eu queria uma comida mineira típica, mas a escolha ficou entre um Subway, Mac e Habbibs, acabamos no ultimo comendo uns bolinhos de bacalhau, estavam deliciosos, acho que essa pedida não tem nos do sul. Logo em seguida voltamos para o Hotel e rolou uma soneca até as 19:00 horas, banhozinho e saímos novamente para o Jantar.
Conseguimos encontrar o Boulevard Shopping após passarmos por várias ruas sem luz, pista molhada, ruas com árvores caídas e engarrafamento no contra fluxo mas tudo certo. No Shopping encontramos Carrefour. Betynha não aguentou, teve que fazer umas comprinhas (chocolate, doritos, batatinha prá viagem de amanhã e um secador de cabelo). Depois de caminharmos muito pelo shopping jantamos. As porções eram generosas, até sobrou.
Tivemos a idéia de conseguir um mapa para a nossa coleção e também um guia turístico. Não encontramos uma banca que vendesse mapas, taí uma boa dica, rendosa para quem quiser investir: Banca de Revistas no Shopping Boulevard em Belo Horizonte. A piada da noite foi que planejamos na manhã seguinte sair para comprar o tal guia. Chegando no carro, abrindo o segundo porta luvas do carro locado, Chaaazammm: “Um guia”
Voltamos para o hotel e sonooooo profundo. A noite passou voando!